1. |
Ritmo do Algoritmo
04:13
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Entrou em vigência
A política robótica nacional
Que vai implementar com eficiência
Sua nova inteligência artificial
Entrou em vigência
A política robótica nacional
Que vai orientar toda a existência
Os corações irão bater
Num novo ritmo
Na batida do algoritmo
Num novo ritmo
Na batida do algoritmo
Caiu em cilada
Quando a conta do cartão extrapolou
Perdeu-se no supermercado
Se vendeu e nunca ninguém lhe pagou
Entrou pelo cano
Os bandidos não vão querer nem saber
Já foi debitado em outro plano
Todo mundo está dançando
Um mesmo ritmo
Na batida do algoritmo
Um mesmo ritmo
Na batida do algoritmo
Toda sua casa já está criptografada, mas se lê
No bigdata
Todos os amores, os horrores e cantores prediletos
Estão catalogados
Sertão publicizados
Pra você
Que entrou pelo cano
Os bandidos não vão querer nem saber
Já foi debitado em outro plano
Todo mundo está dançando
Um mesmo ritmo
Na batida do algoritmo
Um novo ritmo
Na batida do algoritmo
Um mesmo ritmo
Na batida do algoritmo
Um novo ritmo
Na batida do algoritmo
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2. |
Coração da Colônia
05:20
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As moças de Ijuí
Só de ir e vir fazem sorrir
As moças de Igrejinha
Fazem trens perder a linha
Venâncio Aires, Santo Cristo, Ibirubá
Levam meu centro a se interiorizar
Aquelas de Feliz
Trazem a nós nossa raiz
As de Santa Maria
São calor na noite fria
Meu coração se converteu mais rural
Quando você colonizou a Capital
Meu coração nessa babilônia
Pertence a um coração da Colônia
Festa da Uva
Na minha rua
Rainhas que vêm com a gente estudar
Chopp em Outubro
No centro do mundo
Seu interior faz o meu aflorar
As de Santa Cruz
Trazem consigo a sua luz
As de São Jerônimo
São sinônimo de sonho
Em Garibaldi a Beleza é Singela
Já não acontece em Gramado ou Canela
Meu coração nessa babilônia
Pertence a um coração da Colônia
Festa da Uva
Na minha rua
Rainhas que vêm com a gente estudar
Chopp em Outubro
No centro do mundo
Seu interior faz o meu aflorar
As moças de Ijuí
Só de ir e vir fazem sorrir
As de Cachoeira
Me encharcam por inteira
Meu coração se converteu mais rural
Quando você colonizou a Capital
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3. |
Inferno Astral
04:25
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Intro: G - G#°
C G# F C
Minha vida está em meio a um inferno astral
C G# F C
Se eu me segurar vou abandonar, meu bem
Am Am7
Tudo aquilo que faz bem
F C
Que agora me faz mal
Am Am7
Preciso deixar tudo pra trás
F Fm C
Para poder voltar atrás
F Fm C Bb Am
Me deixem voltar
Bb C/ C - Bb - Am - Bb - volta
Não, eu já não posso
Cheguei no fundo do poço
Eu me sinto um Poodle
Com aquele troço no pescoço
Para não poder lamber
As feridas de desgosto
Tenho a impressão que a cachorrada
Está rindo da minha cara
E isso não tem graça
F D
Pobre do seu fígado
C C/B Am
Que já ficou pra trás
F D
Olhos pras estrelas
C C/B Am
Elas dizem saber mais
F C
Mas ninguém sabe de nada
Dm Am
E isso é normal
F Fm C
Volto assim pro meu Inferno astr…
Solo (Estrofe)
Até Deus então
Já sofreu de depressão
Diante da criação
Sem um Escitalopram
A vontade de criar
Era maior que começar
A imagem e a semelhança
Nos unem além da pança
Um princípio de pança
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4. |
Compre nosso CD
00:49
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Compre o nosso CD por favor
Nos ajude a subsistir
Compre mais um e dê pra sua mãe
Que deve ser uma mulher irada
Esse CD ajuda a manter o sonho vivo
O sonho de poder tocar sem gastar
Sem gastar
Dinheiro
Um disco por quatro jovens tristes que querem fazer você feliz
Ao persistirem os sintomas um médico deverá ser consultado
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5. |
Surreal Oficial
05:32
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O tio da padaria dá bom dia
A moça no café que me sorria
Ao som dessas buzinas
Nas ruas e avenidas
Será que todo mundo enlouqueceu?
Será que foi o mundo ou fui eu?
O motorista que me conduzia
O seu vizinho e sua velha tia
Pessoas conhecidas, verdades escondidas
Será que todo mundo enlouqueceu?
Será que foi o mundo ou fui eu?
Palavras que em plena luz do dia
Revelam o que nunca se diria
São tantos ao redor, você se sente só
Será que todo mundo enlouqueceu?
No conforto do lar,
Onde é mais familiar
Ou no mapa astral
Ou no mundo real
No interior pessoal
Surreal Oficial
Drogas virtuais tô fora
Pego minha bike e vou embora
Do alto da torre de babel, acham que estão com Deus no céu?
Vocês não vem que andando desse jeito essa torre vai cair?
E que não tem mais graça esse papo que diz “pede pra sair” ?
Vocês não acreditam de verdade no que essa gente diz
Não podem ser malvados desse jeito, isso tudo não condiz
Amigos de outros tempos de colégio
Dizendo “tudo isso não é sério”
Transformam suas verdades
Racionam realidades
Será que todo mundo enlouqueceu?
Será que foi o mundo ou fui eu?
Os fogos de artifício ao fim do dia
Confirmam o que no fundo se sabia
Entre o medo e a histeria
Essa estranha esperança
Será que todo mundo enlouqueceu?
No conforto do lar,
Onde é mais familiar
Ou no mapa astral
Ou no mundo real
No interior pessoal
Já é oficial!
Drogas virtuais tô fora
Pego minha bike e vou embora
Do alto da torre de babel, acham que estão com Deus no céu ?
Vocês não vem que andando desse jeito essa torre vai cair ?
E que não tem mais graça esse papo que diz “pede pra sair” ?
Vocês não acreditam de verdade no que essa gente diz
Não podem ser malvados desse jeito, isso tudo não condiz
O tio da padaria dá bom dia...
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6. |
Sonic
02:46
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A nostalgia
Se nutre de uma mentira
De que a vida
Um dia foi muito bonita
A nostalgia
Esconde um outro passado
De dias de tédio
E medo do monstro do armário
Aquelas tardes
No sol de inverno da praia
São boas lembranças
São o que são, são lembranças
Depois que já foi
É mais fácil gostar do passado
A mente esconde
A dor que ficou n’outro lado
O passado não me serve mais
Eu vou voltar pro futuro
Vem pra cá
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7. |
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Às vezes perco a direção pensando em ti
e não é o coração quem manda aqui
Sentindo o corpo todo estremecer
desejo de fazer desaparecer
Às vezes tenho compulsão pensando em ti
Distante e onipresente
Desapegada e persistente
Selvagem e inteligente
Desavergonhadamente má
Às vezes me pergunto o que você tem
que vira o meu caminho e faz seu refém
Vontade de deixar tudo para trás
Sabemos muito bem do que você é capaz
Às vezes quero te dizer que você me tem
Ardente como o fim do mundo
Exuberante e moribundo
Infinito num segundo
Ascensão e queda de nós dois
Sei que você não existe
mas minha neurose insiste
Vou fazer mais terapia
pra curar sua bruxaria
Distante e onipresente
Desapegada e persistente
Selvagem e inteligente
Desavergonhadamente má
Às vezes perco a direção pensando em ti
e não é o coração quem manda aqui
Sentindo o corpo todo estremecer
desejo de fazer desaparecer
Às vezes morro de tesão pensando em ti
Sei que você não existe
mas minha neurose insiste
Vou fazer mais terapia
pra curar sua bruxaria
Distante e onipresente
Desapegada e persistente
Selvagem e inteligente
Desavergonhadamente má
Ardente como o fim do mundo
Exuberante e moribundo
Infinito num segundo
Ascensão e queda de nós dois
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8. |
Réquiem para André Marx
02:55
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Parou numa sinaleira
Achou que era brincadeira
Quando leu na fofoqueira
Que voltaria para a geladeira
E que tudo se acabou
Queda livre do seu céu
Vai voltar pro Multishow
O infante Dom João
Não vai lhe estender a mão
E o juiz Louro José
Não vai largar do seu pé
E na festa de Natal
Eles vão cortar o seu
Abono salarial
Quando a sinaleira abriu
A procissão seguiu
Em plena Rua da Praia
Outro Silas Malafaia
Ninguém mais tem salvação
Longe do seu edredom
Fora do seu Instagram
Todo mundo faz cocô
Que céu poder em paz dizer ‘adeus’ - Adeus!
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9. |
Vê se me erra, bb.
02:34
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Para além da cara
De afeto e compaixão
Para além da raiva
Guardada no porão
Me mande as contas
Que eu vou liquidar
Eu pago pra ver você em outro lugar
Me mande os boletos
Que eu quero acertar
Pagar o pecado
De não te amar
De não te amar
Desculpe por não te amar
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10. |
Beterrabanete in blue
02:11
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(Instrumental)
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11. |
E eu, e Eu
04:01
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Um bilhão e meio de chineses
E eu e eu e eu
Minha vida e o aluguel
Dor de cabeça o peso e eu
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Três mil afogados no mediterrâneo
E eu e eu e eu
Supino e esteira na academia
Suplemento e azia
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Vinte milhões na Síria
E eu e eu e eu
Com a minha dieta vegana
E toda cachacinha que eu puder tomar
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Cinquenta milhões nas eleições
E eu e eu e eu
Discuto o teatro de Brasília
Brigo em janta de família
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Doze pedintes até a esquina
E eu e eu e eu
Tomando meu suquinho minha cafeína
Me sinto culpado se olho pra menina
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Milhões de visualizações pro meu cão
E eu e eu e eu
Combato bolsominions
Capturo pokemóns
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Pensei já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Toneladas de agrotóxicos
E eu e eu e eu
No restaurante medo e pânico
Trinta pila em tomate orgânico
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Universos infinitos na palma da mão
E eu e eu e eu
Sem conseguir ver nada na televisão
Bloqueado de opção
Penso já esqueci
C’est la vie c’est la vie
Impérios destruindo e construindo muros
E eu e eu e eu
Contando os minutos pra chegar em casa
E não fazer nada
Pensei já esqueci
Pensei já esqueci
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12. |
Kraut
08:35
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13. |
Feliz Ano Ruim (2018)
03:50
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Feliz ano ruim! E um Natal OK!
Que nós possamos pagar todos boletos
e expressar nossos sentimentos
Que acreditemos mais na democracia
e que tenhamos tempo pra ficar com a família
Feliz ano ruim! E um Natal OK!
Que a gente possa conviver na cidade
e dispensar os remedinhos pra felicidade
Que todo mundo pule carnaval
e que ninguém estoure uma nova Guerra Mundial
Se este ano não foi muito bom
também não foi tão triste assim
Olho pro lado e vejo o meu amor
tudo se acerta lá no fim
Não há razão pra ser assim pessimista
mesmo perdendo mais um baterista
a Baby Budas continua a cantar
e se tudo der certo eu vou me formar
Desejo a todos menos egocentrismo
mais amizade, menos consumismo
E se o mundo está mais perto de acabar
é porque o Grêmio continua jogando pra ganhar
Feliz ano OK é um Natal também!
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